terça-feira, 18 de maio de 2010

Platão

Platão

èAcreditava na razão filosófica (caminho que cunduziria o homem ao exercício da justiça e a pratica da vírtude [Caminho do bem]), que resultaria na boa convivencia dos homens na sociedade.

èMundo Intelegível

Ø Mundo Imaterial, mundo das idéias

Ø Eterno e imutável

Ø Totalmente separado do mundo sensível


èMundo Sensível

Ø Mundo material

Ø Interagimos com ele por meio dos 5 sentidos

Ø Mundo Vulgar

ü As coisas materiais são meras aparências, estão sempre se transformando, e por isso não permitem chegar a um conhecimento verdadeiro. Pori isso, para alcançar a verdade o homem deve dirigir seu raciocinio ao mundo das idéias (desapego do material)

ü A realidade de tudo está no mundo das idéias (de tudo mesmo: formas, objetos animados e inanimados, sentimentos, etc.)

ü A alma antes de ancarnar, repousa no mundo das idéias, e lá, ela aprende tudo que há para ser aprendido. Logo, quando elas encarna, tudo que ela aprende na Terra não passa de uma lembrança do mundo das idéias


A alma se divide em:

Cabeça: Parte racional: pensamentos

Peito: emocional: sentimentos nobres (amor, ódio, honrra, etc.)

Abdômen: sensual, vulgar, sentimentos impuros.

A república dos filósofos

Politicos = Filósofos = Cabeça da sociedade. Os filósofos deveriam ser os politicops pelo fato de eles terem uma ligação maior com o mudo das idéias, e também pois eles jah tendo conhecido o bem, poderiam faer mais pessoas seguirem o mesmo caminho.

Soldados = Peito da sociedade. São caracterizados pela força e integridade e também apartam conflitos da sociedade

Cidadãos= Abdomên da sociedade. Vivem para acumular riquezas e não para o bem, por isso são o instito mais rude da sociedade.

QUESTÕES

1)(UFU 09/2002)

“Mas quem fosse inteligente (…) lembrar-se-ia de que as perturbações visuais são duplas, e por dupla causa, da passagem da luz à sombra, e da sombra à luz. Se compreendesse que o mesmo se passa com a alma, quando visse alguma perturbada e incapaz de ver, não riria sem razão, mas reparava se ela não estaria antes ofuscada por falta de hábito, por vir de uma vida mais luminosa, ou se, por vir de uma maior ignorância a uma luz mais brilhante, não estaria deslumbrada por reflexos demasiadamente refulgentes [brilhantes]; à primeira, deveria felicitar pelas suas condições e pelo seu gênero de vida; da segunda, ter compaixão e, se quisesse troçar dela, seria menos risível esta zombaria do que aquela que descia do mundo luminoso.”

(A República, 518 a-b, trad. Maria Helena da Rocha Pereira, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987. )

Sobre este trecho do livro VII de A República de Platão, é correto afirmar.

I - A condição de quem vive nas sombras é digna de compaixão.

II - O filósofo, sendo aquele que passa da luz à sombra, não tem problemas em retornar às sombras.

III - O trecho estabelece uma relação entre o mundo visível e o inteligível, fundada em uma comparação entre o olho e a alma.

IV - No trecho, é afirmado que o conhecimento não necessita de educação, pois quem se encontraria nas sombras facilmente se acostumaria à luz.

Marque a alternativa que contém todas as afirmações corretas.

A) II e III

B) I e IV

C) I e III

D) III e IV

2)(UFU 2 a fase SETEMBRO de 2002 )

Leia, abaixo, o trecho de Platão, extraído da Apologia de Sócrates.

“(…) descobrem uma multidão de pessoas que supõem saber alguma coisa, mas que na verdade pouco ou nada sabem. (…) e afirmam que existe um tal Sócrates (…) que corrompe a juventude. Quando se lhes pergunta por quais atos ou ensinamentos, não têm o que responder; não sabem, mas para não mostrar seu embaraço apresentam aquelas acusações que repetem contra todos os que filosofam: ‘as coisas do céu e o que há sob a terra; o não crer nos deuses; fazer prevalecer o discurso e a razão mais fraca’. Isso porque não querem dizer a verdade: terem dado prova de que fingem saber, mas nada sabem.”Apol., 23 c-e.

A partir do trecho apresentado acima, responda às seguintes questões.

A) Para Platão, qual a verdadeira acusação que se faz contra Sócrates?

B) Quais elementos característicos da filosofia socrática podem ser extraídos deste trecho?

C) Que acusações, tendo em vista as características específicas da filosofia de Sócrates, são apresentadas como não tendo fundamento?

3) (UEL-2005) “- Mas a cidade pareceu-nos justa, quando existiam dentro dela três espécies de naturezas, que executavam cada uma a tarefa que lhe era própria; e, por sua vez, temperante, corajosa e sábia, devido a outras disposições e qualidades dessas mesmas espécies.

- É verdade.

- Logo, meu amigo, entenderemos que o indivíduo, que tiver na sua alma estas mesmas espécies, merece bem, devido a essas mesmas qualidades, ser tratado pelos mesmos nomes que a cidade”.(PLATÃO. A república. Trad. de Maria Helena da Rocha Pereira. 7 ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1993. p. 190.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre a justiça em Platão, é correto afirmar:

a) As pessoas justas agem movidas por interesses ou por benefícios pessoais, havendo a possibilidade de ficarem invisíveis aos olhos dos outros.

b) A justiça consiste em dar a cada indivíduo aquilo que lhe é de direito, conforme o princípio universal de igualdade entre todos os seres humanos, homens e mulheres.

c) A verdadeira justiça corresponde ao poder do mais forte, o qual, quando ocupa cargos políticos, faz as

leis de acordo com os seus interesses e pune a quem lhe desobedece.

d) A justiça deve ser vista como uma virtude que tem sua origem na alma, isto é, deve habitar o interior do homem, sendo independente das circunstâncias externas.

e) Ser justo equivale a pagar dívidas contraídas e restituir aos demais aquilo que se tomou emprestado, atitudes que garantem uma velhice feliz

1)c
2) Procure responder a este item analisando o texto, ele contém elementos suficientes para isso.
3) d

Imaginemos uma caverna separada do mundo externo por um alto muro. Entre o muro e o chão da caverna, há uma fresta por onde passa um fino feixe de luz exterior, deixando a caverna na obscuridade quase completa. Desde o nascimento, geração após geração, seres humanos encontram-se ali, de costas para a entrada, acorrentados sem poder mover a cabeça nem locomover-se, forçados a olhar apenas a parede do fundo, vivendo sem nunca ter visto o mundo exterior nem a luz do sol, sem jamais ter efetivamente visto uns aos outros nem a si mesmos, mas apenas sombras dos outros e de si mesmos porque estão no escuro e imobilizados.

Abaixo do muro, do lado de dentro da caverna, há um fogo que ilumina vagamente o interior sombrio e faz com que as coisas que se passam do lado de fora sejam projetadas nas paredes do fundo da caverna. Esses prisioneiros tomam as sombras por realidade. Um deles, inconformado com a condição em que se encontra, decide abandoná-la. Fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhões. De início, move a cabeça e depois o corpo todo. A seguir, avança em direção ao muro e o escala. Enfrentando os obstáculos de um caminho íngreme e difícil e sai da caverna. No primeiro instante, fica totalmente cego com a luminosidade do sol, com a qual seus olhos não estão acostumados. Enche-se de dor por causa dos movimentos que seu corpo realiza pela primeira vez e pela luz do sol muito mais forte do que a luz do fogo que tinha na caverna.

Sente-se dividido entre a incredulidade e o deslumbramento. Incredulidade porque será obrigado a decidir onde se encontra a realidade: no que vê agora ou na caverna em que vivia. Seu primeiro impulso é voltar para a caverna para livrar-se da dor e do espanto, atraído pela escuridão que lhe parece mais acolhedora. Além disso, precisa ver e esse aprendizado é doloroso, fazendo-o a desejar a caverna, onde tudo é familiar e conhecido. Sem disposição para regressar a caverna permanece no exterior. Aos poucos vai se familiarizando à luz e começa a ver o mundo. Encanta-se com o mundo real e descobre que a vida toda o que via era apenas sombras. Decide voltar para a caverna para libertar os amigos.

O que acontece nesse retorno? Os demais companheiros zombam dele e tentam espancá-lo. Se mesmo assim ele afirma o que viu e os convida a sair da caverna acabam por matá-lo. Mas, quem sabe, alguns podem ouvi-lo e, contra a vontade dos demais, também decidir sair da caverna rumo à realidade?

Após a leitura do texto, convido você caro leitor, a ler as questões apresentadas abaixo, e refletir um pouco sobre o Mito da Caverna de Platão, e ver como os ensinamentos desse filósofo podem nos ajudar muito em nossa vida cotidiana, sobretudo no que se refere à libertação da caverna, ou seja, da passagem do senso comum para o senso crítico. Se você quiser, pode anotá-las e respondê-las em sua agenda ou caderno, discuti-las com seus amigos, enviar um comentário em nosso site, ou até mesmo por e-mail.

Reflexão sobre o texto

1) Na sua opinião , o que a caverna simboliza? Nos dias de hoje o que poderíamos chamar de caverna?

2) Na sua opinião, o que a luz do sol simboliza? Nos dias de hoje o que poderíamos chamar de luz do sol?

3) As informações que recebemos pela televisão ou pela Internet são plenamente confiáveis? Será que elas não podem nos deixar mais alienados?

4) De que forma nós podemos nos libertar da nossa caverna da alienação?

5) O que você faria se fosse o prisioneiro da caverna que conseguiu se libertar? E o que faria se fosse o prisioneiro que não conseguiu se libertar?

Um comentário:

Anônimo disse...

Coloca o gabarito